O preciso e misterioso momento em que se encontram dois livros de capa amarela
(ou para um contributo difuso ao entendimento da edição contemporânea, entre crise e crítica).



Entre política e ideologia, ensaio e ficção, contracorrente e conta corrente, texto principal, nota e meta nota, aceitemos o pretexto para viajarmos até à origem da palavra «crítica», como acção que coloca em crise, e da relação desta com um dos seus agentes – as práticas editoriais.

Tendo por cenário a crise, posicionemo-nos diante da publicação própria e da publicação financeiramente assistida, da autoridade do autor e do Estado, do livro que nunca se fez (os Pensamentos de Joubert, Le Livre de Mallarmé, O Livro do Desassossego de Pessoa, entre outros) e dos livros que poderiam nunca ter sido feitos.

Queira o leitor aceitar o convite para este «texto-desvio» que se inicia com uma peripécia pessoal num universo particular da economia do livro.
Texto. Publicado em Encontros de Design de Lisboa’2013, Faculdade de Belas-Artes da ULisboa.

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