Livro do Meio
![](https://freight.cargo.site/t/original/i/7484fbbd3ecaa9ff095c92ac72bffa12bdacd0453b726780bb0c87c450ef0b78/Livro-do-Meio_montagem10.jpg)
![](https://freight.cargo.site/t/original/i/08f3855ec416f4c453b4b88f2e07b50bf54366ecb9b7bcc771adb11ac73e4781/Livro-do-Meio_montagem11.jpg)
![](https://freight.cargo.site/t/original/i/0c92e69c351d0600d4449ef00780b4738e2ced0c51481f6b1d7af1a045b6e37a/Livro-do-Meio_montagem12.jpg)
A proposta estava enderaçada: a selecção de um
conjunto de publicações recentes para serem apresentadas publicamente. Mas o que é ser recente? Como é que os livros
resistem ao tempo? E acima de tudo, como é que lhes definimos a actualidade?
A meio destes dilemas, procurámos encontrar compromissos entre as «formas do tempo» e as «formas deste nosso tempo». Na intersecção destas formas, procurámos um espaço comum, um livro que mediasse a autonomia de dois discursos, que fosse a soma dos princípios que constituiriam as nossas escolhas. Esse livro é o Palimpsesto de Arquimedes: um livro que foi um tratado científico, um livro de orações e que agora o Google acredita poder ser novamente lido. Como alegoria materializada, o Palimpsesto de Arquimedes fala-nos então de uma reversibilidade do acidente, de uma espécie de verdade que parece resistir a tudo.
A meio destes dilemas, procurámos encontrar compromissos entre as «formas do tempo» e as «formas deste nosso tempo». Na intersecção destas formas, procurámos um espaço comum, um livro que mediasse a autonomia de dois discursos, que fosse a soma dos princípios que constituiriam as nossas escolhas. Esse livro é o Palimpsesto de Arquimedes: um livro que foi um tratado científico, um livro de orações e que agora o Google acredita poder ser novamente lido. Como alegoria materializada, o Palimpsesto de Arquimedes fala-nos então de uma reversibilidade do acidente, de uma espécie de verdade que parece resistir a tudo.