Hard Edit: Self-Publishing in Times of Freedom and Repression
As chamadas sociedades ocidentais
atravessam tempos complexos e difusos, regidas pela dissimulação das ferramentas de censura,
do controle dos meios de comunicação e da informação e onde as estratégias de
reacção à censura ou de revogação da liberdade de expressão são igualmente
ambíguas ou instrumentalizadas (como se reconhece, por exemplo, nas discussões
em torno do «politicamente correcto»). Se a liberdade admite, em teoria, que tudo pode
ser publicado, a censura é um mecanismo que decide o que
deve ser tornado público, dando forma ou formatando o conteúdo por meios
extremos de edição. Mas hoje, e perante tantas escalas intermédias, onde
termina a liberdade de expressão ou o livre arbítrio e quando é que começa a ação
autoritária?
O workshop Hard-edit instigou a exploração destes territórios ambíguos, questionando fronteiras declaradas, tais como:
— edição e censura (editar/censurar);
— controlo dos media e da liberdade de expressão;
— transformação da censura ideológica em modos aparentemente mais suaves de censura (económica, financeira, técnica, centrada nos media, etc.);
— edição soft/edição hard: revisão ou edição de cópia e «edição com lápis azul»;
— autoria, autoridade, autoritarismo;
— autor/censor: coautoria forçada entre autor e censor;
— o que deve ser tornado público, o que se deve manter secreto;
— autoexpressão/autocensura: autocrítica vs. pressão social;
— estratégias de comunicação da subcultura: novos samizdat.
Durante as sessões do workshop, convidámos os participantes a explorar as ambiguidades (ou desambiguação) entre liberdade, censura/opressão, censura/edição, autoexpressão, autopublicação. E a questionar situações onde, estranhamente, essas noções coexistem, ou se sobrepõem.
O workshop Hard-edit instigou a exploração destes territórios ambíguos, questionando fronteiras declaradas, tais como:
— edição e censura (editar/censurar);
— controlo dos media e da liberdade de expressão;
— transformação da censura ideológica em modos aparentemente mais suaves de censura (económica, financeira, técnica, centrada nos media, etc.);
— edição soft/edição hard: revisão ou edição de cópia e «edição com lápis azul»;
— autoria, autoridade, autoritarismo;
— autor/censor: coautoria forçada entre autor e censor;
— o que deve ser tornado público, o que se deve manter secreto;
— autoexpressão/autocensura: autocrítica vs. pressão social;
— estratégias de comunicação da subcultura: novos samizdat.
Durante as sessões do workshop, convidámos os participantes a explorar as ambiguidades (ou desambiguação) entre liberdade, censura/opressão, censura/edição, autoexpressão, autopublicação. E a questionar situações onde, estranhamente, essas noções coexistem, ou se sobrepõem.
Workshop e publicação. C/ Marco Balesteros;
organização de Anca Benera e Arnold Estefan e participação de: Elenora Farina, Golie Talaie, Katarina Sevic, Rafaela Drazic, Paul
Wiersbinski, Renata Catambas, Tzortzis Rallis, Ward Heirwegh. Centre for Visual Introspection, Bucareste, 2011.
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